O filme Flow e a teoria do Flow

No filme, acompanhamos um gato preto em um mundo inundado, enfrentando perigos e formando alianças improváveis com outros animais para sobreviver. Embora a narrativa não trate explicitamente da psicologia do flow, podemos traçar paralelos simbólicos e práticos entre a jornada do gato e os princípios de Csikszentmihalyi. Aqui estão algumas conexões:

  1. Equilíbrio entre Desafio e Habilidade
    No filme, o gato enfrenta um ambiente hostil — inundações, predadores, e a necessidade de atravessar obstáculos naturais. Cada situação exige que ele utilize suas habilidades instintivas (agilidade, curiosidade, adaptação) para superar os desafios. Esse equilíbrio é essencial na teoria do flow: se o desafio fosse grande demais, o gato sucumbiria; se fosse pequeno, ele não precisaria se engajar. A narrativa visual mostra o gato “fluindo” ao responder com precisão às demandas do momento.
  2. Imersão Total no Presente
    Uma marca do flow é o foco no “agora”, sem distrações do passado ou ansiedade pelo futuro. O gato, sem diálogos ou monólogos internos, parece viver inteiramente no presente, reagindo ao que o ambiente exige — seja nadando, escalando ou colaborando com outros animais. Essa imersão reflete o estado de flow, onde a mente se alinha completamente com a ação.
  3. Objetivo Claro e Feedback Imediato
    Csikszentmihalyi destaca que o flow surge quando há metas definidas e retornos tangíveis. No filme, o objetivo implícito do gato é sobreviver e encontrar segurança em um mundo caótico. Cada passo bem-sucedido (escapar de um predador, alcançar um ponto alto) oferece feedback imediato, reforçando sua jornada. Essa dinâmica mantém o “fluxo” da narrativa e, simbolicamente, o estado mental do protagonista.
  4. Perda do Ego e Conexão com o Todo
    Um aspecto do flow é a dissolução temporária do ego, quando o indivíduo se funde com a atividade ou o ambiente. No filme, o gato começa sozinho, mas gradualmente se une a outros animais (um capivara, um pássaro, um lêmure), formando um grupo coeso. Essa transição de isolamento para colaboração ecoa a ideia de transcender o “eu” em prol de algo maior, um traço comum no estado de flow descrito por Csikszentmihalyi.
  5. A Harmonia no Caos
    O título Flow já sugere um movimento contínuo, seja das águas que dominam o cenário ou da adaptação dos personagens ao seu mundo em transformação. Na teoria, o flow é sobre encontrar harmonia em meio ao esforço. O filme ilustra isso ao mostrar como o gato e seus aliados navegam fluidamente pelos desafios, transformando um ambiente destrutivo em um espaço de renovação e cooperação.

Diferenças e Complementaridades

Enquanto a teoria de Csikszentmihalyi foca em experiências humanas conscientes (como pintar, escalar ou escrever), o filme Flow aplica esses conceitos de forma instintiva e metafórica a um animal em um contexto de sobrevivência. O gato não busca o flow intencionalmente, mas o vive como uma resposta natural às circunstâncias. Isso sugere que o estado de flow pode ser tanto um fenômeno deliberado quanto uma reação espontânea à vida — uma expansão interessante da teoria.

Reflexão: O Flow na Vida Real

Assistir ao filme sob a lente da teoria de Csikszentmihalyi nos convida a refletir: quando foi a última vez que estivemos tão imersos em algo que o mundo ao redor desapareceu? A jornada do gato nos lembra que o flow pode surgir não só em momentos de prazer, mas também em situações de adversidade, quando nos alinhamos plenamente com o que precisa ser feito. Assim, o filme e a teoria se complementam, mostrando que o “fluxo” é tanto uma arte psicológica quanto uma força da natureza.

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A Lição de Flow: resiliência, cooperação e a força da união em tempos de caos

O filme Flow, uma animação visualmente deslumbrante dirigida por Gints Zilbalodis, nos leva a um mundo pós-apocalíptico inundado, onde um gato preto embarca em uma jornada de sobrevivência ao lado de outros animais. Sem palavras, mas repleto de significado, a obra transmite uma mensagem poderosa: a resiliência e a cooperação podem florescer mesmo nas circunstâncias mais adversas. A história nos lembra o “fluxo” da vida — com seus momentos de destruição e renovação — é inevitável, mas também uma chance de encontrar esperança, conexão e um novo começo.

A jornada do gato, que evolui de um ser solitário para parte de um grupo unido, reflete a importância da empatia e do apoio mútuo. Em um mundo transformado, a união entre diferentes “espécies” (ou perspectivas) se torna a chave para superar o desconhecido. Inspirados por essa narrativa, reunimos aqui sugestões de leitura para refletir sobre resiliência e conexão:

  1. “A Ilha do Dr. Moreau” – H.G. Wells
    Uma obra que explora a convivência entre seres diferentes em um ambiente hostil, levantando questões sobre natureza, adaptação e coexistência — temas que ressoam com Flow.
  2. “O Senhor das Moscas” – William Golding
    Embora mais sombrio, este clássico examina como indivíduos lidam com o caos e a necessidade de cooperação (ou a falta dela), oferecendo um contraponto intrigante à mensagem esperançosa do filme.
  3. “A Estrada” – Cormac McCarthy
    Uma narrativa crua sobre sobrevivência em um mundo devastado, mas que também destaca o vínculo humano como luz em meio à escuridão — um eco da jornada do gato e seus companheiros.
  4. “Sapiens: Uma Breve História da Humanidade” – Yuval Noah Harari
    Este livro reflete sobre como a colaboração foi essencial para a evolução humana, conectando-se à ideia de união como força transformadora em Flow.
  5. “O Poder da Resiliência” – Robert Brooks e Sam Goldstein
    Focado em psicologia prática, este livro oferece estratégias para desenvolver força interior e superar desafios. É ideal para quem busca ferramentas concretas para lidar com os altos e baixos da vida.
  6. “A Coragem de Ser Imperfeito” – Brené Brown
    Embora seja mais conhecido por tratar de vulnerabilidade, este livro também fala sobre resiliência emocional. Brown mostra como aceitar falhas e incertezas pode nos tornar mais fortes e adaptáveis.
  7. “Man’s Search for Meaning” (Em Busca de Sentido) – Viktor E. Frankl
    Um clássico escrito por um sobrevivente do Holocausto, este livro reflete sobre encontrar propósito em meio ao sofrimento. A resiliência de Frankl diante do inimaginável é uma lição poderosa e universal.

Algumas práticas para Cultivar Resiliência e Cooperação

  • Trabalho em Equipe Voluntário: Participe de projetos comunitários, como mutirões de limpeza em áreas naturais ou apoio a ONGs locais. Isso reflete o espírito de colaboração do filme e fortalece laços com os outros.
  • Meditação em Grupo: Experimente sessões guiadas com amigos ou em comunidades locais. A prática promove empatia e resiliência emocional, ajudando a lidar com os “fluxos” da vida.
  • Jardinagem Compartilhada: Crie ou participe de uma horta comunitária. Cuidar da terra junto com outros é uma metáfora perfeita para renovação e trabalho coletivo.
  • Diário de Reflexão: Escreva sobre momentos de adversidade que você superou com ajuda ou sozinho. Identificar esses “fluxos” pessoais pode trazer clareza e força.

Leve o “Fluxo” para Sua Vida, enxergar beleza e possibilidade mesmo em tempos de incerteza. Seja através da leitura, de práticas que fortalecem laços ou de viagens que nos conectam à natureza e à história, podemos incorporar suas lições no dia a dia. Que tal começar hoje? Escolha um livro, planeje uma atividade ou sonhe com sua próxima aventura — e deixe o fluxo da vida te guiar.

Maravilhosos Clássicos Sobre Significado e Propósito

Maravilhosos Clássicos Sobre Significado e Propósito

Se você busca livros que exploram as complexidades da existência, identidade e propósito, estas obras-primas da literatura são leituras essenciais. Cada uma delas mergulha em questões profundas sobre a vida, a liberdade e a busca por sentido.

A Redoma de Vidro – Sylvia Plath
Esther Greenwood é uma jovem brilhante que se vê sufocada pelas expectativas sociais e sua própria batalha interna contra a depressão. Um romance intenso e intimista que nos faz refletir sobre identidade, saúde mental e os desafios de encontrar nosso lugar no mundo.

Sylvia Plath mergulha profundamente na mente de Esther Greenwood, uma jovem que enfrenta a batalha contra a depressão e a pressão social sufocante. Este romance poderoso aborda temas de identidade, saúde mental e a luta incessante para encontrar um propósito em meio ao caos da vida moderna.

 

Sidarta – Hermann Hesse
A jornada espiritual de um jovem que busca a iluminação. A história mistura aconselhamentos budistas e hinduístas, revelando um caminho de autoconhecimento e sabedoria. Sidarta é uma reflexão profunda sobre a busca interior e o significado da vida.

 

Um Retrato do Artista Quando Jovem – James Joyce
Acompanhamos Stephen Dedalus em sua luta para se libertar das imposições sociais e religiosas, enquanto tenta encontrar sua verdadeira identidade como artista. Um romance de formação que nos faz refletir sobre os dilemas entre tradição e individualidade.

A jornada de Stephen Dedalus enquanto busca sua identidade e liberdade criativa. Este romance revela o paradoxo das convenções religiosas e sociais, explorando a luta interna de um jovem para encontrar sua voz e propósito no mundo.

 

O Estrangeiro – Albert Camus
Um livro que desafia as normas sociais e mergulha na filosofia do absurdo. Meursault, um homem indiferente à vida e às convenções, nos faz questionar a natureza da existência e o impacto da apatia diante da moralidade e do destino.

Um desafio audacioso às normas sociais, navegando pela filosofia do absurdo e a indiferença da vida. Meursault, o protagonista, vive em um mundo que parece desprovido de sentido, obrigando os leitores a confrontar suas próprias crenças sobre propósito e existência.

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Mente sã, vida feliz: como lidar com pensamentos negativos

Mais uma dica para viver uma vida mais leve, com mais inteligência emocional e autoconhecimento.

Os pensamentos não refletem a realidade de uma forma justa, precisa e é o que caracteriza uma distorção cognitiva, ou seja, um pensamento não funcional e cognitivamente não saudável, em outras palavras um filtro que distorce a realidade.  Por vezes são pensamentos que se repetem ao longo da vida.

A exemplo de situações desafiadoras no trabalho e, ao longo do processo experimental e laboral nas diversas atividades, realizar testes que podem falhar. E então se iniciam os pensamentos distorcidos de eu sempre erro que irão criar uma realidade distorcida o que, por consequência cria, alimenta e aumenta a ansiedade e insegurança. Mas será que estes pensamentos são verdadeiros? Há alguma forma de reprogramar a mente para lidar melhor com as situações e pensamentos recorrentes.

As distorções cognitivas são as formas de pensar distorcidas e automáticas que podem afetar nossa maneira de ver o mundo, influenciar escolhas e gerar sofrimento desnecessário. A forma como nos sentimos, como reagimos às situações, sofremos de fato o que deveríamos? Muitas vezes, o sofrimento é amplificado pelos nossos pensamentos.

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Como manter o equilíbrio emocional diante do estresse do dia a dia

Equilíbrio emocional

Estar atento ao que você sente amplia seu autoconhecimento para desenvolver equilíbrio emocional diante das adversidades do dia a dia

Compreender as próprias emoções, mantê-las equilibradas mesmo em desafios e adversidades envolve o desenvolvimento da inteligência emocional, reconhecer e regular pensamentos e emoções. A regulação emocional Controlar as emoções não significa reprimi-las, mas sim ter a capacidade de responder de forma consciente e adequada. O controle emocional advém do reconhecimento, nomeação e resposta, ou reação, a todas as emoções que vivenciamos. Que referência para melhor compreensão das emoções podemos sugerir?

O livro “Não Acredite em Tudo Que Você Sente: Identifique seus Esquemas Emocionais e Liberte-se da Ansiedade e da Depressão” de Robert L. Leahy aborda como lidar com emoções difíceis através da terapia cognitivo-comportamental e a terapia de esquema emocional que compreende:

1. Entendimento das emoções

– O que são as emoções: As emoções são reações automáticas a situações e estímulos.
– Quais são os tipos de emoções: O livro identifica seis emoções básicas: alegria, tristeza, medo, raiva, nojo e surpresa.
– o autor destaca o pensamento eficaz sobre as emoções e desafiar pensamentos.

2. Esquemas Emocionais

– O que são esquemas emocionais: são crenças automáticas e duradouras sobre si mesmo, sobre os outros e sobre o mundo.
– Impacto dos ssquemas: influenciam como interpretamos e respondemos às situações.
– O autor propõe desafio aos esquemas emocionais negativos.

3. Validação dos Sentimentos

– Importância da validação: Reconhecer e validar seus sentimentos é crucial para lidar com emoções de maneira saudável.
– Exercícios de Validação: O livro oferece exercícios para ajudar a identificar, nomear e entender suas emoções.

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A saúde mental e a longevidade

A longevidade é um assunto relevante a todos. A longevidade global está aumentando, graças a avanços na medicina, tecnologia e condições socioeconômicas, mas viver mais tempo não garante necessariamente uma vida melhor. Desta forma, a saúde mental é a essência para assegurar que fatores como controle de esetress e estilo de vida possam garantir um aspecto vital com anos adicionais de qualidade.

Aumento da expectativa de vida

Como dito anteriormente, relatórios de saúde internacional indicam que a expectativa de vida tem aumentado significativamente nas últimas décadas. Isso se deve, principalmente, aos avanços na medicina e às melhorias nas condições de vida. Doenças que antes reduziriam a longevidade agora podem ser controladas ou curadas, mas isso traz novos desafios para a saúde mental.

Desafios para a saúde mental em idades avançadas

Transtornos mentais como depressão e ansiedade afetam milhões de pessoas no mundo todo e representam um desafio significativo para a longevidade. Estudos mostram que quem sofre dessas condições pode ter a qualidade de vida reduzida e, em casos graves, uma diminuição nos anos vividos. Muitas vezes, esses transtornos são ignorados ou subestimados, especialmente entre os idosos.

A importância da intervenção precoce

Detecção e tratamento precoces de transtornos mentais são essenciais para garantir o bem-estar na velhice. A sociedade frequentemente falha em reconhecer a importância desse aspecto, levando a tratamentos inadequados ou tardios. Estratégias que promovem o reconhecimento e o tratamento precoce são necessárias para mitigar o impacto desses transtornos.

Esforços governamentais e iniciativas comunitárias

A integração de serviços de saúde mental em programas de saúde pública tem sido uma prioridade em diversas políticas globais. Essas iniciativas buscam melhorar o acesso ao cuidado adequado e reduzir o estigma associado aos transtornos mentais. Países que adotaram abordagens inovadoras relataram um aumento no sucesso dos tratamentos e na satisfação da população com esses serviços.

Práticas pessoais e sociais na saúde mental

Além da intervenção governamental, práticas individuais e apoio comunitário são fundamentais para a saúde mental. Atividades físicas, engajamento social e busca por assistência profissional quando necessário são passos importantes que cada um pode tomar. Comunidades que promovem a aceitação e oferecem suporte psicológico desempenham um papel crucial.

Ao enfrentar o desafio de viver mais anos, é essencial que o foco na saúde mental seja tão importante quanto o cuidado físico. Só assim será possível garantir que a longevidade signifique uma vida plena e satisfatória.

Desenvolvimento pessoal e disciplina

A disciplina é uma habilidade fundamental para alcançar o sucesso pessoal e profissional. Se tornar  disciplinado, significa ter foco em objetivos, agir com determinação e perseverança, e evitar distrações e procrastinação.

Por meio da disciplina podemos criar uma rotina consistente de ações que nos conduzem aos nossos objetivos. Possibilita melhor organização, gerenciamento de tempo, trabalhar de maneira mais produtiva e eficiente, alcançar nossos objetivos e sonhos.

Com disciplina nos tornamos capazes de controlar impulsos, manter o foco no que é relevante, evitar a procrastinação, se tornar resiliente para superar desafios e dificuldades.

Assim, a disciplina nos possibilita se tornar organizado, produtivo, confiante e resiliente, além de alcançar um potencial pleno de desenvolvimento pessoal.

Para se ter disciplina é preciso  definir metas claras: saber onde você quer chegar. Definir metas específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo determinado.

Criar um plano de ação: Depois de definir as metas, é importante criar um plano de ação detalhado para alcançá-las. Listar as tarefas que precisam ser realizadas e estabeleça prazos para cada uma delas.

Estabelecer uma rotina: Crie uma rotina diária com horários definidos para cada atividade. Isso ajuda a criar um senso de disciplina e aumenta a produtividade.

Praticar a autodisciplina: A disciplina é uma habilidade que precisa ser desenvolvida. Praticar fazer as tarefas difíceis primeiro, evitar procrastinação e estabelecer recompensas para si mesmo quando atingir suas metas.

Eliminar distrações: Identificar as distrações que mais te afetam e procure eliminá-las. Desligar o celular, evitar redes sociais ou outras distrações que possam atrapalhar seu foco. Definir um horário específico, ou intervalo, para permitir a recompensa de acessar o celular.

Manter uma atitude positiva e acreditar em si mesmo.

Disciplina requer energia e foco. Mantenha hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, atividade física regular e uma boa noite de sono.

A roda da vida, ferramenta de autoconhecimento, orientação profissional

A roda da vida é uma ferramenta de autoconhecimento, simples e prática. Sua criação é atribuída a Paul J. Meyer nos anos 60. Meyer, de origem humilde, foi o vendedor de seguros mais bem pago dos Estados Unidos aos 25 anos. Apresenta  quatro categorias, divididas em quadrantes, cada uma contendo três áreas da vida, totalizando abrangência de doze áreas da vida que serão pontuadas por você mesmo.

A roda da vida é uma ferramenta excelente para lhe ajudar na identificação dos pontos de harmonia, áreas prioritárias de atenção e na elaboração de um plano de melhoria. Para obter um bom resultado a fim de elaborar um plano de melhoria, adequado às suas capacidades e limitações, identificar pontos fortes e fracos, é fundamental  a sinceridade e clareza do seu estado atual para que o resultado reflita a sua realidade.

 

Roda da Vida

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Jornada do autoconhecimento

O autoconhecimento é uma jornada de desenvolvimento pessoal que envolve o uso de recursos internos, informações adquiridas e experiências de vida para transformar positivamente a realidade e alcançar felicidade plena, sucesso, relacionamentos saudáveis, maior produtividade e a descoberta do verdadeiro propósito de vida. Esses recursos incluem emoções, valores e crenças, enquanto as informações vêm do ambiente ao nosso redor e o conhecimento é fruto da nossa trajetória.

Esses elementos – recursos, informações e conhecimento – são fundamentais para a realização das mudanças necessárias em direção à evolução pessoal. O autoconhecimento é um processo contínuo, que se desenvolve ao longo da vida, e os aprendizados de cada fase tornam-se alicerces para as próximas etapas.

A busca pelo autoconhecimento proporciona sabedoria para viver uma vida plena, marcada por paz, amor, luz, prosperidade e saúde. Esse processo fortalece os valores pessoais, promove relacionamentos saudáveis e nos torna responsáveis pela própria vida, desenvolvendo independência emocional e resiliência. Ao conhecer nossos limites e capacidades, somos capazes de melhorar o desempenho em atividades físicas e atingir nossos objetivos com mais eficiência.

O autoconhecimento é uma experiência individual e intransferível, já que cada pessoa é única. Não existe uma fórmula ou caminho predefinido para o autoconhecimento – cada um deve traçar seu próprio percurso, construindo o caminho conforme avança.

Caminho do autoconhecimento
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O caminho do autoconhecimento

A maneira mais simples de se desenvolver o autoconhecimento é por meio de perguntas que fazemos quando a vida nos convida a perguntar e buscar as respostas. A seguir um elenco de perguntas para auxiliar no desenvolvimento do autoconhecimento ao longo da vida, algumas tocarão e ficarão no nosso pensamento por algum tempo até que, persistentemente, encontremos a resposta adequada que poderá ser ajustada ou modificada em um momento posterior.

  • Como desenvolver o processo de autoconhecimento?
  • Como vou usar o autoconhecimento?
  • Em quê eu sou bom?
  • No que sou ruim?
  • No que sou mais ou menos?
  • O que me deixa cansado?
  • Qual a coisa mais importante da minha vida?
  • Quem é a pessoa mais importante da minha vida?
  • Quem me inspira a ser quem sou?
  • Quanto de sono diário preciso ter?
  • O que me deixa estressado?
  • O que me leva a relaxar?
  • Qual a minha definição de sucesso?
  • Como acho que os outros me veem?
  • O que me deixa triste?
  • O que me deixa feliz?
  • O que me deixa zangado?
  • O que penso sobre mim mesmo?
  • Que coisas dou valor na vida?
  • O que me deixa com medo?

São questões simples que nos levam a dar respostas práticas, simples e objetivas. Ao responder cada um terá a sua interpretação e respostas próprias e esta é a essência do processo de se conhecer melhor que é sobre si mesmo.  As respostas podem ser dadas em um dado momento e em momento posterior ter uma nova, mais adequada e aperfeiçoada resposta.

Este exercício de perguntas, interpretação e respostas desenvolve os “músculos” do pensamento do processo de autoconhecimento que dará clareza e sabedoria para melhorar a vida conforme se conhece os próprios limites, sentimentos, capacidades e propósito de vida.

Uma outra ferramenta de autoconhecimento é a meditação. Por meio da meditação o processo de se concentrar e aprender, com a respiração, a lhe dar melhor com pensamentos, preocupações, aprimorar os sentimentos de gratidão e aceitação,  conviver e conhecer melhor as limitações e fraquezas para poder transformar em oportunidades de crescimento.

Vida plena

O autoconhecimento nos leva ao aprendizado que olhar para si mesmo permite a transformação para uma vinda consciente e plena sob as próprias rédeas da gratidão, aceitação, entrega, conhecimento e reconhecimento dos limites e capacidades pessoais. E transformar as experiências vividas em degraus evolutivos, cristalizar um novo presente, pleno e consciente para enxergar de maneira clara, plena e leve transformar, inovar, realizar descobertas, transformar problemas e desafios em soluções pessoais e coletivas.

Consciência plena
Consciência plena

Assim é o autoconhecimento, aprender a se conhecer melhor, saber mais sobre si mesmo e então escolher uma nova vida consciente, plena e sob as rédeas da aceitação, entrega, confiança e gratidão. E então transformar experiências vividas em degraus evolutivos, solidificar neste novo presente, pleno e consciente de si mesmo, uma visão a longo alcance de maneira mais clara, leve e transparente que irá transformar, inovar, realizar descobertas, transformar problemas e desafios em soluções pessoais e coletivas.

Aprender o autoconhecimento para se ver melhor e descobrir os próprios valores. Saber que o que faço pode tornar a minha e a vida do outro melhor a cada dia. Como eu me vejo na vida, qual o grau de satisfação que tenho da vida.  Este processo de autoconhecimento encontrar a estabilidade  e a serenidade para discernir, com sabedoria,  para enfrentar e superar a falta de estabilidade que encontramos no mundo em que vivemos atualmente.

A estabilidade interior adquirida a partir do autoconhecimento aperfeiçoa os comportamentos e melhora nossos relacionamentos e construímos melhores experiências para nós e para os outros. Os caminhos que escolhemos não são eternos e, alguns momentos da vida, precisamos mudar, dar uma nova direção para continuar desenvolvendo o caminho de si mesmo.

Por fim, o autoconhecimento desenvolve a habilidade de traduzir em palavras os sentimentos e atribuir significado. E os resultados do processo de autoconhecimento compreendem:

  • Descobrir e fazer mais coisas que nos fazem felizes;
  • Melhorar o que não sou muito bom;
  • Desenvolver ou aperfeiçoar a serenidade;
  • Aprimorar os relacionamentos;
  • Melhorar a imunidade física, emocional, espiritual;
  • Encontrar a estabilidade emocional
  • Desenvolver a consciência plena;
  • Melhorar as relações com animais e o meio ambiente;
  • Ampliar o vocabulário emocional;
  • Assumir a responsabilidade pela própria vida;
  • Ajudar ao próximo;
  • Prevenir-se das tristezas e infelicidades.

 

Leitura recomendada:

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Aprendendo a aprender

O ato de aprender tem como resultado a construção do conhecimento. Assim, aprender constitui atividade prática que mobiliza o ser para que o seu estado de atenção possa absorver e, aos poucos mas continuamente, então consolidar o conhecimento.

Aprender requer consolidar quatro elementos fundamentais:

  1.  Sugestão, ou motivação, é o atalho, o despertar, o gatilho fundamental para iniciar o processo de aprendizagem. Este gatilho pode ser a busca por uma realização pessoal, a resolução de um problema simples. Ou seja, tenha uma razão.
  2.  Rotina para que o aprendizado seja, aos poucos, consolidado. Reserve tempo e espaço em que se evite ao máximo distrações, desligar o celular, colocar em modo avião, sair de mídias sociais, enfim, ter à sua frente o essencial para que a prática seja proveitosa e aos poucos se descubra o prazer da aprendizagem. Estabeleça sessões por tempo, por exemplo 25 minutos, com intervalos de 5 a 10 minutos. O aprendizado de conceitos complexos requer tempo e organizar para alcançar o objetivo esperado é fundamental e recompensador. Também é parte da rotina estabelecer o descanso pois é o descanso que vai firmar, ou fazer a massa ou cola secar, as partes do pensamento, como numa construção de um muro em que a massa precisa de tempo para secar e firmar os tijolos.
  3. Recompensa para que a rotina possa ser alimentada continuamente e que seja evitada a procrastinação. Realize recompensas que possam aproveitar os intervalos sem estar focado no material de estudo por exemplo cantar uma música, assistir um pouco de TV, caminhar, tomar banho. Busque encontrar prazer no processo de aprendizagem e não no produto que pode ser o resultado de um problema complexo.
  4. A crença, convicção, perseverança que manterão definição de estratégias claras, às vezes alternativas para que se possa alcançar o objetivo esperado que é o conhecimento. Este é o elemento relevante no processo que sustenta o ciclo de aprendizagem constante.
    Aprender conecta pontos, ou pensamentos, que estavam distantes, ou dispersos, para que possam ser formados os contextos. Formar contexto requer um equilíbrio entre o foco e a dispersão, que também faz parte do aprender, para construir o conhecimento consolidado, estruturas, ou muros, formados pelos elementos fundamentais do aprendizado que, aos poucos, formam novos contextos ou conceitos, e mostram soluções para os problemas do dia a dia, dos mais simples aos mais complexos.
    A perseverança sustenta o aprender na busca pela realização dos objetivos que buscamos.

Quer saber se aprendeu? Desvie a atenção deste curto texto e tente relembrar a sequência e faça, com suas palavras, um texto a mão. Outra forma é ensinar, ou apresentar a alguém o que leu aqui.
Aprender é ação, passo a passo, experiência fundamental para a vida.

Comece fazendo o necessário. Então, faça o que é possível. E, de repente, estará fazendo o impossível. ” São Francisco de Assis”

Referência:
OAKLEY, Barbara. Aprendendo a Aprender.

What I’ve Learned About Learning