Vamos aprender sobre saúde mental

Entendendo a Saúde Mental: Importância e Cuidados

Quando falamos de saúde mental, o que vem à sua cabeça? Muitas vezes, a gente associa essa expressão a doenças ou problemas sérios, mas a verdade é que saúde mental é muito mais do que isso. É um estado de bem-estar que envolve como lidamos com as exigências da vida, como nos relacionamos com os outros e, claro, como nos sentimos em relação a nós mesmos. Então, vamos explorar esse universo e entender por que cuidar da saúde mental é tão essencial.

O que é Saúde Mental?

Saúde mental é um conceito que vai além da simples ausência de doenças. É sobre estar bem consigo mesmo e com os outros, saber lidar com as emoções e os desafios do dia a dia. Imagine que você está enfrentando um dia difícil no trabalho. Como você reage? Se sua saúde mental está em dia, você pode encontrar maneiras de resolver os problemas, manter a calma e até mesmo buscar apoio de amigos ou colegas. Por outro lado, se a saúde mental não está tão boa, você pode se sentir sobrecarregado, ansioso ou até mesmo irritado sem motivo aparente.

Para ilustrar isso, vamos fazer uma comparação rápida:

Saúde Mental Saudável Saúde Mental Comprometida
Capacidade de lidar com estresse Sensação constante de sobrecarga
Relacionamentos saudáveis Isolamento social
Autoestima elevada Baixa autoestima
Habilidade de resolver problemas Dificuldade em tomar decisões

Percebe como a saúde mental se reflete nas nossas ações e reações diárias? É um ciclo que se retroalimenta: quanto melhor cuidamos da nossa saúde mental, mais preparados estamos para enfrentar os desafios.

A Importância da Saúde Mental

Agora, por que a saúde mental é tão crucial? Pense na sua vida como um grande quebra-cabeça. Cada peça representa um aspecto: trabalho, relacionamentos, saúde física e, claro, saúde mental. Se uma dessas peças estiver fora do lugar, o quebra-cabeça não se encaixa bem. A saúde mental impacta diretamente nossa produtividade, nossas relações interpessoais e até mesmo nossa saúde física.

Estudos mostram que problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade, afetam milhões de pessoas ao redor do mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1 em cada 4 pessoas sofrerá de algum transtorno mental em algum momento da vida. Isso é alarmante, não é? E as consequências podem ser devastadoras, desde a diminuição da qualidade de vida até a incapacidade de trabalhar.

Aqui estão alguns benefícios de manter uma boa saúde mental:

  • Aumento da resiliência
  • Melhor desempenho no trabalho
  • Maior satisfação nas relações pessoais
  • Melhora na saúde física

Investir na saúde mental é, sem dúvida, um dos melhores presentes que você pode dar a si mesmo.

 

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Mente sã, vida feliz: como lidar com pensamentos negativos

Mais uma dica para viver uma vida mais leve, com mais inteligência emocional e autoconhecimento.

Os pensamentos não refletem a realidade de uma forma justa, precisa e é o que caracteriza uma distorção cognitiva, ou seja, um pensamento não funcional e cognitivamente não saudável, em outras palavras um filtro que distorce a realidade.  Por vezes são pensamentos que se repetem ao longo da vida.

A exemplo de situações desafiadoras no trabalho e, ao longo do processo experimental e laboral nas diversas atividades, realizar testes que podem falhar. E então se iniciam os pensamentos distorcidos de eu sempre erro que irão criar uma realidade distorcida o que, por consequência cria, alimenta e aumenta a ansiedade e insegurança. Mas será que estes pensamentos são verdadeiros? Há alguma forma de reprogramar a mente para lidar melhor com as situações e pensamentos recorrentes.

As distorções cognitivas são as formas de pensar distorcidas e automáticas que podem afetar nossa maneira de ver o mundo, influenciar escolhas e gerar sofrimento desnecessário. A forma como nos sentimos, como reagimos às situações, sofremos de fato o que deveríamos? Muitas vezes, o sofrimento é amplificado pelos nossos pensamentos.

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Como manter o equilíbrio emocional diante do estresse do dia a dia

Equilíbrio emocional

Estar atento ao que você sente amplia seu autoconhecimento para desenvolver equilíbrio emocional diante das adversidades do dia a dia

Compreender as próprias emoções, mantê-las equilibradas mesmo em desafios e adversidades envolve o desenvolvimento da inteligência emocional, reconhecer e regular pensamentos e emoções. A regulação emocional Controlar as emoções não significa reprimi-las, mas sim ter a capacidade de responder de forma consciente e adequada. O controle emocional advém do reconhecimento, nomeação e resposta, ou reação, a todas as emoções que vivenciamos. Que referência para melhor compreensão das emoções podemos sugerir?

O livro “Não Acredite em Tudo Que Você Sente: Identifique seus Esquemas Emocionais e Liberte-se da Ansiedade e da Depressão” de Robert L. Leahy aborda como lidar com emoções difíceis através da terapia cognitivo-comportamental e a terapia de esquema emocional que compreende:

1. Entendimento das emoções

– O que são as emoções: As emoções são reações automáticas a situações e estímulos.
– Quais são os tipos de emoções: O livro identifica seis emoções básicas: alegria, tristeza, medo, raiva, nojo e surpresa.
– o autor destaca o pensamento eficaz sobre as emoções e desafiar pensamentos.

2. Esquemas Emocionais

– O que são esquemas emocionais: são crenças automáticas e duradouras sobre si mesmo, sobre os outros e sobre o mundo.
– Impacto dos ssquemas: influenciam como interpretamos e respondemos às situações.
– O autor propõe desafio aos esquemas emocionais negativos.

3. Validação dos Sentimentos

– Importância da validação: Reconhecer e validar seus sentimentos é crucial para lidar com emoções de maneira saudável.
– Exercícios de Validação: O livro oferece exercícios para ajudar a identificar, nomear e entender suas emoções.

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A saúde mental e a longevidade

A longevidade é um assunto relevante a todos. A longevidade global está aumentando, graças a avanços na medicina, tecnologia e condições socioeconômicas, mas viver mais tempo não garante necessariamente uma vida melhor. Desta forma, a saúde mental é a essência para assegurar que fatores como controle de esetress e estilo de vida possam garantir um aspecto vital com anos adicionais de qualidade.

Aumento da expectativa de vida

Como dito anteriormente, relatórios de saúde internacional indicam que a expectativa de vida tem aumentado significativamente nas últimas décadas. Isso se deve, principalmente, aos avanços na medicina e às melhorias nas condições de vida. Doenças que antes reduziriam a longevidade agora podem ser controladas ou curadas, mas isso traz novos desafios para a saúde mental.

Desafios para a saúde mental em idades avançadas

Transtornos mentais como depressão e ansiedade afetam milhões de pessoas no mundo todo e representam um desafio significativo para a longevidade. Estudos mostram que quem sofre dessas condições pode ter a qualidade de vida reduzida e, em casos graves, uma diminuição nos anos vividos. Muitas vezes, esses transtornos são ignorados ou subestimados, especialmente entre os idosos.

A importância da intervenção precoce

Detecção e tratamento precoces de transtornos mentais são essenciais para garantir o bem-estar na velhice. A sociedade frequentemente falha em reconhecer a importância desse aspecto, levando a tratamentos inadequados ou tardios. Estratégias que promovem o reconhecimento e o tratamento precoce são necessárias para mitigar o impacto desses transtornos.

Esforços governamentais e iniciativas comunitárias

A integração de serviços de saúde mental em programas de saúde pública tem sido uma prioridade em diversas políticas globais. Essas iniciativas buscam melhorar o acesso ao cuidado adequado e reduzir o estigma associado aos transtornos mentais. Países que adotaram abordagens inovadoras relataram um aumento no sucesso dos tratamentos e na satisfação da população com esses serviços.

Práticas pessoais e sociais na saúde mental

Além da intervenção governamental, práticas individuais e apoio comunitário são fundamentais para a saúde mental. Atividades físicas, engajamento social e busca por assistência profissional quando necessário são passos importantes que cada um pode tomar. Comunidades que promovem a aceitação e oferecem suporte psicológico desempenham um papel crucial.

Ao enfrentar o desafio de viver mais anos, é essencial que o foco na saúde mental seja tão importante quanto o cuidado físico. Só assim será possível garantir que a longevidade signifique uma vida plena e satisfatória.

Desenvolvimento pessoal e disciplina

A disciplina é uma habilidade fundamental para alcançar o sucesso pessoal e profissional. Se tornar  disciplinado, significa ter foco em objetivos, agir com determinação e perseverança, e evitar distrações e procrastinação.

Por meio da disciplina podemos criar uma rotina consistente de ações que nos conduzem aos nossos objetivos. Possibilita melhor organização, gerenciamento de tempo, trabalhar de maneira mais produtiva e eficiente, alcançar nossos objetivos e sonhos.

Com disciplina nos tornamos capazes de controlar impulsos, manter o foco no que é relevante, evitar a procrastinação, se tornar resiliente para superar desafios e dificuldades.

Assim, a disciplina nos possibilita se tornar organizado, produtivo, confiante e resiliente, além de alcançar um potencial pleno de desenvolvimento pessoal.

Para se ter disciplina é preciso  definir metas claras: saber onde você quer chegar. Definir metas específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo determinado.

Criar um plano de ação: Depois de definir as metas, é importante criar um plano de ação detalhado para alcançá-las. Listar as tarefas que precisam ser realizadas e estabeleça prazos para cada uma delas.

Estabelecer uma rotina: Crie uma rotina diária com horários definidos para cada atividade. Isso ajuda a criar um senso de disciplina e aumenta a produtividade.

Praticar a autodisciplina: A disciplina é uma habilidade que precisa ser desenvolvida. Praticar fazer as tarefas difíceis primeiro, evitar procrastinação e estabelecer recompensas para si mesmo quando atingir suas metas.

Eliminar distrações: Identificar as distrações que mais te afetam e procure eliminá-las. Desligar o celular, evitar redes sociais ou outras distrações que possam atrapalhar seu foco. Definir um horário específico, ou intervalo, para permitir a recompensa de acessar o celular.

Manter uma atitude positiva e acreditar em si mesmo.

Disciplina requer energia e foco. Mantenha hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, atividade física regular e uma boa noite de sono.

A arte do aconselhamento psicológico – Rollo May – Resenha crítica

Rollo May, psicólogo americano existencialista,  autor de Amor e Vontade, apresenta em A arte do aconselhamento psicológico  sua experiência como terapeuta e conselheiro.

Em princípios fundamentais, a primeira parte do livro, May (1982) apresenta a personalidade como não determinada, embora apresente alguns detalhes significantes de origem familiar, ressaltando o constante desenvolvimento. A personalidade, caracterizada pela liberdade, individualidade, integração social e tensão religiosa e concretiza o indivíduo livre, socialmente integrado e consciente do espírito.

Desta forma, conduzir o processo de aconselhamento como uma construção criativa em que os conflitos destrutivos são transformados em construtivos. Desenvolver a consciência da responsabilidade do indivíduo pelo seu destino e os resultados da sua vida. Estes são os fundamentos do processo terapêutico. Esta construção criativa no processo terapêutico ocorre pela transformação dos conflitos destrutivos em conflitos construtivos.

Os problemas da personalidade têm origem na falta de ajuste nas tensões internas como egocentrismo, ambição e é necessário fazer ajuste nas tensões existentes pois a personalidade é viva, mutante, plástica. Cabe ao aconselhador buscar tornar saudáveis atitudes e padrões de comportamento do aconselhando.

O ajuste realizado no processo terapêutico das tensões da personalidade compreendem crescimento, desenvolvimento e realização de potencialidades. A vida é criativa, fecunda, variável, dinâmica e os ajustes fazem parte da evolução da personalidade. Saúde mental e ordem social saudável andam juntas.

Por fim, a fundamentação traz a empatia, o sentir ou pensar de uma personalidade dentro da outra até a plena identificação, o perfeito entendimento entre aconselhador e aconselhando. Então, a empatia, chave do processo de aconselhamento, habilita o uso da linguagem de outra pessoa, na busca para se compreender o aconselhando sob o seu próprio padrão, único e singular. É o entregar-se e, como  uma tábua rasa, entregar-se à empatia.

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Na segunda parte, May (1982), os passos práticos apresentam a leitura do caráter caracterizada pela sensibilidade do aconselhador ao aconselhando quanto aos medos, esperanças e tensões da personalidade. As singulares expressões – tom de voz, postura, expressão facial, traje e movimentos aparentemente acidentais do corpo, esquecimentos e deslizes –  fazem parte do quadro da personalidade do indivíduo. Esta leitura deve ser cautelosa e agregar diversos outros fatores, pois é o momento do primeiro contato e estabelecimento do rapport.

No momento da confissão e interpretação tudo é explicitado e é formada a base do processo de aconselhamento. O aconselhador deve possibilitar, ou estimular, que dois terços do tempo seja preenchido com falas e expressões do aconselhando para que possa fluir do subconsciente para o consciente então o indivíduo possa liberar este canal no processo catártico. Por fim, o aconselhador sugere interpretações e identifica, no aconselhando, as reações às sugestões apresentadas.

Assim, o aconselhador ouve objetivamente e ajuda o aconselhando a confessar e enxergar o problema, e então auxilia o aconselhando na compreensão das fontes da personalidade, de onde surgiu o problema, por fim salienta as relações que proporcionarão ao aconselhando uma nova compreensão de si mesmo e então capacitar na solução do seu próprio problema.

A transformação da personalidade é o objetivo final do processo de aconselhamento e o aconselhador propõe uma série de alternativas construtivas para que o aconselhando possa, no seu inconsciente, fazer suas escolhas.

O sofrimento do aconselhando é canalizado pelo aconselhador como força para transformação do caráter.

Ao propor sugestões porque a pessoa aceita umas e outras não? A resposta está na estrutura da personalidade do indivíduo que, quando saudável, o ego consciente faz uma seleção e escolhe a direção que ele aprova e refreia as outras tendências. No indivíduo com uma neurose ocorre o enfraquecimento do ego e o indivíduo se torna incapaz de decidir sobre o que deve ser feito para então concluir a ação efetiva. Algumas sugestões serão descartadas, outras aceitas e, na mente, funcionarão como fermento que se une a uma tendência inconsciente para levar a uma decisão.

O aconselhador apresenta uma série de alternativas construtivas para que o aconselhando possa, no seu inconsciente, fazer suas escolhas.

“O sofrimento é uma das forças mais potencialmente criativas da natureza.”  A dor como primeiro passo para um segundo nascimento, necessário para uma clarificação e que nenhum tormento foi em vão. O sofrimento como energia transformadora de seu caráter.

“O aconselhador não deve aliviar o aconselhando do sofrimento, mas direcionar este sofrimento para canais construtivos. É a misteriosa criatividade da vida.

Outro instrumento relevante no processo de aconselhamento é a religião, que deve ser, para o indivíduo, instrumento de segurança verdadeira e não sustentar o egoísmo ou o medo ou enfatizar a inferioridade. Ao se buscar a segurança a pessoa deve se esforçar para não encontrar atalhos que levem aos bosques da ilusão.

A religião deve ser instrumento para enfrentar as fraquezas e fortalecer cada pessoa, caso contrário levará a dependência ou imaturidade.

A vida em abundância possibilita o fortalecimento do indivíduo para enfrentar fraquezas e dificuldades que surgem ao longo da vida e a religião pode ser este instrumento de força e afirmação fundamental do sentido da vida. Esta afirmação – de si, do outro e do universo – ocorre de maneira ativa, viva, uma fé viva.

Assim, a religião ajuda na transformação da ansiedade neurótica em força e criatividade e  capacita o indivíduo a confiar, ter coragem e segurança.

Alcançar a saúde da personalidade pressupõe a crença na finalidade da sua vida. Sem finalidade não há significado. Sem significado, não se vive. A religião é, então, a crença no processo da vida.

Ao se clarificar, através da religião, o indivíduo compreende sua condição humana imperfeita. Por fim a religião possibilita caminhar sobre a corda bamba da insegurança, afirmar a verdade e o bem, clarificar e dar graça ao indivíduo para que este se sinta tomado por um senso único de liberdade, um encontro com si mesmo, com os outros e ver o lugar de todos no universo.

Referências:

MAY, Rollo. A Arte do Aconselhamento Psicológico. Petrópolis: Vozes, 1982.

A roda da vida, ferramenta de autoconhecimento, orientação profissional

A roda da vida é uma ferramenta de autoconhecimento, simples e prática. Sua criação é atribuída a Paul J. Meyer nos anos 60. Meyer, de origem humilde, foi o vendedor de seguros mais bem pago dos Estados Unidos aos 25 anos. Apresenta  quatro categorias, divididas em quadrantes, cada uma contendo três áreas da vida, totalizando abrangência de doze áreas da vida que serão pontuadas por você mesmo.

A roda da vida é uma ferramenta excelente para lhe ajudar na identificação dos pontos de harmonia, áreas prioritárias de atenção e na elaboração de um plano de melhoria. Para obter um bom resultado a fim de elaborar um plano de melhoria, adequado às suas capacidades e limitações, identificar pontos fortes e fracos, é fundamental  a sinceridade e clareza do seu estado atual para que o resultado reflita a sua realidade.

 

Roda da Vida

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Jornada do autoconhecimento

O autoconhecimento é uma jornada de desenvolvimento pessoal que envolve o uso de recursos internos, informações adquiridas e experiências de vida para transformar positivamente a realidade e alcançar felicidade plena, sucesso, relacionamentos saudáveis, maior produtividade e a descoberta do verdadeiro propósito de vida. Esses recursos incluem emoções, valores e crenças, enquanto as informações vêm do ambiente ao nosso redor e o conhecimento é fruto da nossa trajetória.

Esses elementos – recursos, informações e conhecimento – são fundamentais para a realização das mudanças necessárias em direção à evolução pessoal. O autoconhecimento é um processo contínuo, que se desenvolve ao longo da vida, e os aprendizados de cada fase tornam-se alicerces para as próximas etapas.

A busca pelo autoconhecimento proporciona sabedoria para viver uma vida plena, marcada por paz, amor, luz, prosperidade e saúde. Esse processo fortalece os valores pessoais, promove relacionamentos saudáveis e nos torna responsáveis pela própria vida, desenvolvendo independência emocional e resiliência. Ao conhecer nossos limites e capacidades, somos capazes de melhorar o desempenho em atividades físicas e atingir nossos objetivos com mais eficiência.

O autoconhecimento é uma experiência individual e intransferível, já que cada pessoa é única. Não existe uma fórmula ou caminho predefinido para o autoconhecimento – cada um deve traçar seu próprio percurso, construindo o caminho conforme avança.

Caminho do autoconhecimento
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O caminho do autoconhecimento

A maneira mais simples de se desenvolver o autoconhecimento é por meio de perguntas que fazemos quando a vida nos convida a perguntar e buscar as respostas. A seguir um elenco de perguntas para auxiliar no desenvolvimento do autoconhecimento ao longo da vida, algumas tocarão e ficarão no nosso pensamento por algum tempo até que, persistentemente, encontremos a resposta adequada que poderá ser ajustada ou modificada em um momento posterior.

  • Como desenvolver o processo de autoconhecimento?
  • Como vou usar o autoconhecimento?
  • Em quê eu sou bom?
  • No que sou ruim?
  • No que sou mais ou menos?
  • O que me deixa cansado?
  • Qual a coisa mais importante da minha vida?
  • Quem é a pessoa mais importante da minha vida?
  • Quem me inspira a ser quem sou?
  • Quanto de sono diário preciso ter?
  • O que me deixa estressado?
  • O que me leva a relaxar?
  • Qual a minha definição de sucesso?
  • Como acho que os outros me veem?
  • O que me deixa triste?
  • O que me deixa feliz?
  • O que me deixa zangado?
  • O que penso sobre mim mesmo?
  • Que coisas dou valor na vida?
  • O que me deixa com medo?

São questões simples que nos levam a dar respostas práticas, simples e objetivas. Ao responder cada um terá a sua interpretação e respostas próprias e esta é a essência do processo de se conhecer melhor que é sobre si mesmo.  As respostas podem ser dadas em um dado momento e em momento posterior ter uma nova, mais adequada e aperfeiçoada resposta.

Este exercício de perguntas, interpretação e respostas desenvolve os “músculos” do pensamento do processo de autoconhecimento que dará clareza e sabedoria para melhorar a vida conforme se conhece os próprios limites, sentimentos, capacidades e propósito de vida.

Uma outra ferramenta de autoconhecimento é a meditação. Por meio da meditação o processo de se concentrar e aprender, com a respiração, a lhe dar melhor com pensamentos, preocupações, aprimorar os sentimentos de gratidão e aceitação,  conviver e conhecer melhor as limitações e fraquezas para poder transformar em oportunidades de crescimento.

Vida plena

O autoconhecimento nos leva ao aprendizado que olhar para si mesmo permite a transformação para uma vinda consciente e plena sob as próprias rédeas da gratidão, aceitação, entrega, conhecimento e reconhecimento dos limites e capacidades pessoais. E transformar as experiências vividas em degraus evolutivos, cristalizar um novo presente, pleno e consciente para enxergar de maneira clara, plena e leve transformar, inovar, realizar descobertas, transformar problemas e desafios em soluções pessoais e coletivas.

Consciência plena
Consciência plena

Assim é o autoconhecimento, aprender a se conhecer melhor, saber mais sobre si mesmo e então escolher uma nova vida consciente, plena e sob as rédeas da aceitação, entrega, confiança e gratidão. E então transformar experiências vividas em degraus evolutivos, solidificar neste novo presente, pleno e consciente de si mesmo, uma visão a longo alcance de maneira mais clara, leve e transparente que irá transformar, inovar, realizar descobertas, transformar problemas e desafios em soluções pessoais e coletivas.

Aprender o autoconhecimento para se ver melhor e descobrir os próprios valores. Saber que o que faço pode tornar a minha e a vida do outro melhor a cada dia. Como eu me vejo na vida, qual o grau de satisfação que tenho da vida.  Este processo de autoconhecimento encontrar a estabilidade  e a serenidade para discernir, com sabedoria,  para enfrentar e superar a falta de estabilidade que encontramos no mundo em que vivemos atualmente.

A estabilidade interior adquirida a partir do autoconhecimento aperfeiçoa os comportamentos e melhora nossos relacionamentos e construímos melhores experiências para nós e para os outros. Os caminhos que escolhemos não são eternos e, alguns momentos da vida, precisamos mudar, dar uma nova direção para continuar desenvolvendo o caminho de si mesmo.

Por fim, o autoconhecimento desenvolve a habilidade de traduzir em palavras os sentimentos e atribuir significado. E os resultados do processo de autoconhecimento compreendem:

  • Descobrir e fazer mais coisas que nos fazem felizes;
  • Melhorar o que não sou muito bom;
  • Desenvolver ou aperfeiçoar a serenidade;
  • Aprimorar os relacionamentos;
  • Melhorar a imunidade física, emocional, espiritual;
  • Encontrar a estabilidade emocional
  • Desenvolver a consciência plena;
  • Melhorar as relações com animais e o meio ambiente;
  • Ampliar o vocabulário emocional;
  • Assumir a responsabilidade pela própria vida;
  • Ajudar ao próximo;
  • Prevenir-se das tristezas e infelicidades.

 

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Aprendendo a aprender

O ato de aprender tem como resultado a construção do conhecimento. Assim, aprender constitui atividade prática que mobiliza o ser para que o seu estado de atenção possa absorver e, aos poucos mas continuamente, então consolidar o conhecimento.

Aprender requer consolidar quatro elementos fundamentais:

  1.  Sugestão, ou motivação, é o atalho, o despertar, o gatilho fundamental para iniciar o processo de aprendizagem. Este gatilho pode ser a busca por uma realização pessoal, a resolução de um problema simples. Ou seja, tenha uma razão.
  2.  Rotina para que o aprendizado seja, aos poucos, consolidado. Reserve tempo e espaço em que se evite ao máximo distrações, desligar o celular, colocar em modo avião, sair de mídias sociais, enfim, ter à sua frente o essencial para que a prática seja proveitosa e aos poucos se descubra o prazer da aprendizagem. Estabeleça sessões por tempo, por exemplo 25 minutos, com intervalos de 5 a 10 minutos. O aprendizado de conceitos complexos requer tempo e organizar para alcançar o objetivo esperado é fundamental e recompensador. Também é parte da rotina estabelecer o descanso pois é o descanso que vai firmar, ou fazer a massa ou cola secar, as partes do pensamento, como numa construção de um muro em que a massa precisa de tempo para secar e firmar os tijolos.
  3. Recompensa para que a rotina possa ser alimentada continuamente e que seja evitada a procrastinação. Realize recompensas que possam aproveitar os intervalos sem estar focado no material de estudo por exemplo cantar uma música, assistir um pouco de TV, caminhar, tomar banho. Busque encontrar prazer no processo de aprendizagem e não no produto que pode ser o resultado de um problema complexo.
  4. A crença, convicção, perseverança que manterão definição de estratégias claras, às vezes alternativas para que se possa alcançar o objetivo esperado que é o conhecimento. Este é o elemento relevante no processo que sustenta o ciclo de aprendizagem constante.
    Aprender conecta pontos, ou pensamentos, que estavam distantes, ou dispersos, para que possam ser formados os contextos. Formar contexto requer um equilíbrio entre o foco e a dispersão, que também faz parte do aprender, para construir o conhecimento consolidado, estruturas, ou muros, formados pelos elementos fundamentais do aprendizado que, aos poucos, formam novos contextos ou conceitos, e mostram soluções para os problemas do dia a dia, dos mais simples aos mais complexos.
    A perseverança sustenta o aprender na busca pela realização dos objetivos que buscamos.

Quer saber se aprendeu? Desvie a atenção deste curto texto e tente relembrar a sequência e faça, com suas palavras, um texto a mão. Outra forma é ensinar, ou apresentar a alguém o que leu aqui.
Aprender é ação, passo a passo, experiência fundamental para a vida.

Comece fazendo o necessário. Então, faça o que é possível. E, de repente, estará fazendo o impossível. ” São Francisco de Assis”

Referência:
OAKLEY, Barbara. Aprendendo a Aprender.

What I’ve Learned About Learning